Foi publicada em Diário da República, Série I de 27.09.2017, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 134/2017 que aprova a Estratégia para o Turismo 2027.

De acordo com o diploma, o cariz multissetorial da atividade turística e as diferentes escalas territoriais de atuação do desenvolvimento turístico determinaram a importância de se construir uma estratégia concertada entre agentes públicos e privados.

Importa garantir que o turismo se afirme cada vez mais como uma atividade sustentável ao longo do ano e ao longo do território, que valoriza os recursos naturais de que Portugal dispõe e que contribua para a criação de emprego e de riqueza para a promoção da coesão territorial e social.

O TURISMO EM PORTUGAL

O turismo é uma atividade estratégica para Portugal, sendo um instrumento determinante para a promoção da coesão territorial e para a criação de emprego e de riqueza.

Em 2016, o turismo conheceu números recorde na economia nacional, tendo atingido 12,7 mil milhões de euros de receitas, o que representou 16,7 % das exportações de bens e serviços e 49 % das exportações de serviços, contribuindo decisivamente para a criação de emprego.

O saldo da balança turística ascendeu a 8,8 mil milhões de euros, refletindo, a par do crescimento da procura externa, a dinamização do mercado interno com mais portugueses a fazer férias em Portugal.

A presente estratégia visa, assim:

  • Proporcionar um quadro referencial estratégico a 10 anos para o turismo nacional
  • Assegurar a estabilidade e a assunção de compromissos quanto às opções estratégicas para o turismo nacional
  • Promover uma integração das políticas setoriais
  • Gerar uma contínua articulação entre os vários agentes
  • Agir com sentido estratégico no presente e no curto/médio prazo

Com esta finalidade, e, após ter sido feito um diagnóstico da evolução da atividade turística em Portugal entre 2005 e 2015, foi desencadeado, em 24 de maio de 2016, um processo de participação e discussão pública sobre os grandes desafios, objetivos e metas para o turismo em Portugal nos próximos 10 anos.

Fonte: Diario da República