A Minha Terra – Federação Portuguesa das Associações de Desenvolvimento Local, vai comemorar os “25 anos do LEADER em Portugal”, dia 15 de dezembro de 2016, em Santarém, que contará com a presença do Ministro da Agricultura, das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.
Passaram-se 25 anos desde o início do LEADER. Entretanto o movimento cresceu, o conhecimento aprofundou-se, as práticas progrediram e o LEADER inspirou a criação do DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária.
As quatro gerações da Iniciativa Comunitária LEADER, entre 1991 e 2015, apoiaram mais de 22 mil projetos que criaram mais de 15 mil postos de trabalho diretos, investindo mais de 1.400 milhões de euros.
25 anos de LEADER em Portugal são 25 anos de experiência com um método dotado de princípios de intervenção marcantes.
A ligação ao território, a proximidade às pessoas e às comunidades, os GAL – Grupos de Ação Local como expressão das parcerias locais, o caráter inovador das ações, a ligação entre diferentes setores da economia e da sociedade (abordagem integrada, multissetorial), o trabalho em rede (a nível regional, nacional e europeu) e a cooperação, e as modalidades de gestão e de financiamento descentralizado. Estas especificidades caracterizam o valor acrescentado da Abordagem LEADER.
Cinco Gerações de LEADER
A iniciativa comunitária financiada ao abrigo dos FEEI – Fundos Europeus Estruturais e de Investimento conheceu três fases: LEADER I (1991-1993), LEADER II (1994-1999) e LEADER (2000-2006). Em 2007, a Abordagem LEADER tornou-se mainstream, passando a ser integrada nos Programas Nacionais e Regionais de Desenvolvimento Rural apoiados pela União Europeia e financiada ao abrigo do novo FEADER – Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural.
No período de programação atual 2014-2020, a Abordagem LEADER inspirou a criação do DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária e viu a sua metodologia alargada aos territórios urbanos e litorais.
Os territórios rurais estão diferentes, contam com parcerias ativas a trabalhar em grande proximidade com as comunidades, de forma integrada e em rede, mobilizando recursos, dando voz às expetativas e materializando ideias criativas.